Nossa, eu nem ia comentar em específico sobre as aulas; mas eu percebi esses dias que as aulas de introdução aos estudos literários que estou tendo estão mexendo muito comigo. Estão mexendo muito mais do que minha própria psicóloga conseguia mexer. As aulas da professora, que aqui será tratada por Stha para preservar sua identidade, é de uma personalidade muito interessante. A Stha consegue, através de uma aula comum extrair de nós aquilo que temos de mais profundo; seja por meio de um poema que pode ser sentido por qualquer um da sala, ou por nos mostrar que qualquer sentimento ou coisa pode ser poesia porque a poesia não está na escrita ou no mundo, mas em nós, ou apenas nos colocar para ler alguns poemas enquanto ouvimos música clássica.
O que ela tem feito comigo... Toda aula me sinto mexida, comovida, e acabo soltando alguma "filosofia" ou algum poema, de certo alguma poesia porque sempre vem de dentro. e coisas que vem do fundo, coisas que nunca teria pensado antes se não fosse por suas aulas. E hoje, te trago um exemplo perfeito de sua última aula: um poema que fiz enquanto ela falava sobre um documentário de Manuel de Barros ( Só 10% é mentira). E digo que nunca o faria sem sua aula, pois a maioria das poesias que faço remetem aos meus sentimentos, na maioria das vezes envolve alguma paixão ou alguma tristeza, mas desta vez não foi assim. Veja: 💜💜💜
Das rimas não me faço poeta
se pobre ou rica não me importa
harmonia e ritmo não me interessa
da métrica só penso que é rasa
Não quero estrofes,quero sentimentos
Não quero regras,
quero mentes
Poesia não é pensada,
mas é para pensar
Pego sempre a caneta,
quando largo a enxada
Escrever é ter epifania,
é olhar o novo
e ver o diferente
é olhar o pombal
com um olhar inaugural
Não sou poeta,
não sou tanto
apenas sinto como quem ama
Não sou rótulo, sou humana.
Espero que tenha gostado, beijos ~~ Pikachu
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