Hoje irei falar sobre algo mais sério, mas só pra não esquecer o costume, k-pop está vivíssimo e planejo postagens futuras (fico sempre na promessa, ta ficando feio já Hobbit) !!!
Bom, irei falar sobre feminismo, especificamente na Coréia do Sul (futuramente comente aqui no Brasil)
Vamos saber um pouco sobre como é a mulher na sociedade coreana!
P.S: esse post faria mais sentido se fosse postado no dia da mulher, mas tudo bem! Conhecimento sempre é bem vindo!
Pra começar, vamos esclarecer conceitos, muitos se precipitam dizendo que feminismo é o contrário de machismo e NÃO É!
É uma luta pela igualdade de gênero e não pela superioridade da mulher.
Yun Suk Nam
Essa mulher é conhecida como a pioneira da arte feminista na Coréia do Sul.
Yun Suk Nam (윤석남) nasceu em 1939 na Manchúria, China, durante a ocupação japonesa na Coreia. Aos seis anos, ela retornou a Coreia tendo uma vida comum. Com 28 anos de idade, Yun se casou e passou a viver com a família de seu marido. Para outros, sua vida como uma esposa de classe média era invejável, mas ela sentia “sede” de encontrar a prova para sua existência e a sua identidade como mulher.
Ela começou as pinturas com 40 anos, seu primeiro tema foi baseado em sua mãe, que para ela era um grande exemplo, abordando ela em várias fases. Yun descobriu com arte a si mesma, as questões que sempre a rodeavam quando mais nova em relação sua existência e propósito de vida.
Sua primeira exposição foi 1982 e atraiu a atenção de outros artistas e ativistas, que a consideraram feminista. Yun por vez, nunca tinha visto por esse lado, já que suas obras era sobre sua mãe e revelou que antes não sabia o que era feminismo. Logo apos ver a semelhança entre suas obras e a vida cotidiana, procurou estudar feminismo com outros grupos.
Yun Suk Nam marcou o inicio da arte feminista e foi a primeira mulher a ganhar o Lee Jung Seop Art Award.
Detalhe que ela começou sua carreira aos 40 anos, coisa que não é comum por lá, ja que nessa idade muitas mulheres coreanas estão cuidando de tarefas familiares.
Bom, depois de conhecer um pouco uma das feminstas da Coréia, vamos dar continuidade:
O período político da época
conhecido como "milagre ecônomico" dava pouco espaço para os
movimentos feministas que lutavam pelos direitos trabalhistas básicos para as
mulheres. Apesar disso, três grupos feministas se destacaram: o Movimento de Direitos
Humanos das Mulheres (criado nas igrejas), o Movimento do Trabalho Feminino e o
Movimento das Mulheres Intelectuais, criado nas faculdades. O primeiro grupo
exclusivamente feminista foi o Mulheres para a Igualdade e Paz que tinha como
principal ideia transformar a estrutura social através da mudança da cultura
discriminatória, da igualdade de gênero e da unificação da Coreia do Norte e do
Sul.
Os grupos, atualmente, se dividem
entre “radicais” e “reformistas”, e sua luta não mudou muito. Os grupos
Reformistas tem como principal objetivo a mudança de posição da mulher na
sociedade se aproximando mais do feminismo ocidental. Os grupos
“radicais” se focam em direitos humanos.
Bom, a vida das coreanas já tiveram grandes avanços, que são perceptíveis em alguns conceitos dos grupos e personagens fortes de doramas. Mas não podemos nos contentar com isso, pois ainda existe muito preconceito e a luta continua.
Pudins, eu vou me contentar até aqui! Irei falar um pouco mais sobre esse tema com o tempo, só espero não demorar demais. Espero que vocês tenham gostado e farei o possível para falar um pouco mais sobre temas assim por aqui. Aliás, como já disse, todo conhecimento é bem vindo e a Coréia por mais que pareça um lugar perfeito, também tem seus defeitos.
Fighting Pudins!
P.S: Fica aqui minha dica de música: Little Mix - Power
Não são coreanas mas o conceito dessa música cabe perfeitamente no tema, sério! não deixem de ouvir.
Fontes: http://brazilkorea.com.br/yun-suk-nam-pioneira-da-arte-feminista-na-coreia-do-sul/
Nenhum comentário:
Postar um comentário